Neste sábado (24), a partir das 17h, tem show do cantor Sombrinha, no Casarão do Firmino, que fica na rua da Relação - 19, com aquele esquema que você já conhece. Você paga um valor colaborativo, na maior casa de samba do centro do Rio.
E uma dica: Cheguem cedo, porque a casa lota, a procura pelo evento é muito grande e você não vai ficar de fora né?
Te esperamos!
Abertura do evento com os grupos Bigua e Ato Lek, e nos intervalos a DJ Nicolle Neumann animando a galera!
Sombrinha. Não há quem ouça esse nome que não se recorde de algum sucesso que lhe marcou a vida em algum momento.
Cantor, compositor, musicista, artista completo.
Com a música correndo em seu sangue, Sombrinha desde novo vive e respira samba: autodidata, aos 16 anos já tocava sete cordas profissionalmente. Aos 18 anos, gravou seus primeiros trabalhos, acompanhando Baden Powell e os Originais do Samba.
Dominou como poucos instrumentos de corda, sobretudo cavaquinho, violão, banjo e bandolim. Dois anos depois, já estava no Rio de Janeiro brilhando, ao lado de nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão e Neoci, o movimento musical revolucionário que daria origem ao Grupo Fundo de Quintal, conjunto musical do qual foi cofundador.
Não somente, como músico destacou-se na parceria com Arlindo Cruz, acumulou dezenas de discos gravados, conquistou 10 prêmios Sharp de Música e escreveu mais de 500 canções, entre elas sucessos como “O show tem que continuar” (Sombrinha / Luiz Carlos da Vila / Arlindo Cruz); "Ainda é tempo de ser feliz" (Sombrinha /Arlindo Cruz / Sombra). "Além da Razão" (Sombrinha / Sombra / Luiz Carlos da Vila), “Fogo de Saudade” (Sombrinha/ Adilson Victor) e incontáveis canções, regravadas por nomes como Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Chico Buarque e Alcione, dentre muitos outros.
Um “Palácio do Samba”, como é popularmente conhecido, localizado no berço da boemia carioca, no bairro da Lapa, entre o Centro e a zona sul do Rio de Janeiro, o Casarão do Firmino é conhecido pelas tradicionais rodas de samba que reúnem grandes nomes do cenário musical, pessoas de todos os cantos do Rio de Janeiro, além de turistas brasileiros e estrangeiros.
O idealizador do Casarão é o empresário Carlos Firmino, de 42 anos, que dá nome ao espaço cultural, que ocupa uma área coberta e ampla, de fácil acesso, situada na efervescência cultural do Rio. O Casarão também é símbolo de resistência. Os eventos buscam resgatar a essência do samba, com entradas gratuitas ou colaborativas, em que cada frequentador contribui se quiser e com quanto puder. O principal objetivo é manter vivo o ritmo que mexe com pessoas do mundo inteiro.
“Amarra a marimba e espalha a fofoca!”. O bordão já é uma marca. A expressão criada por Carlos Firmino para divulgar as atrações do Casarão, hoje, é repetida por artistas e frequentadores assíduos do espaço mais concorrido da boêmia Lapa. E não apenas a frase ganhou fama. A fila que se estende pela rua da Relação e toma a calçada da esquina, na Lavradio, reforça que o Palácio do Samba é ponto de encontro de cariocas e turistas.
Aliás, o local parece estar mesmo na moda. É cada vez mais comum encontrar o estacionamento decorado - são samambaias, lâmpadas, placas e pinturas que celebram orixás e homenageiam Nelson Mandela -, atores, atrizes, jornalistas, influenciadores digitais e grandes nomes do mundo do samba. Recentemente, Moacyr Luz, Xande de Pilares, Pique Novo, Sombrinha, Feyjão, Jorge Aragão passaram pela casa.
Vinny Santa Fé, Délcio Luiz, Gabriel da Muda, Nego Álvaro, Toninho Geraes e Serginho Meriti também estão sempre presentes e são sinônimos de sucesso de público. O grupo Arruda é outra atração que atrai fãs de todos os cantos da cidade, assim como o Pagode da Beta, potência dessa geração que não deixa o samba morrer.
Serviço.
Pagode do Sombrinha, no Casarão do Firmino. Abertura do evento com os grupos Bigua e Ato Lek, e nos intervalos a DJ Nicolle Neumann.
Data: 24 de fevereiro, sábado.
Local: Rua da Relação, 19, na Lapa.
Horário: A partir das 17h.
Entrada colaborativa.
Fonte: Enildo do Rosário (Viola).